Um pouco do tanto...

"Se de tudo fica um pouco, mas por que não ficaria um pouco de mim?" (Carlos Drummond de Andrade)

Thursday, July 05, 2007

Muito se apaixona. Pouco se ama.

Vivemos no século da praticidade, onde o que vale é o tempo investido e o resultado alcançado. Infelizmente este método tem passado do material/profissional para o pessoal, olvidando assim, a profundidade do sentimento.

A falta de amor, muito argumentada em relação à guerra, também tem destaque neste aspecto. As pessoas estão mais interessadas em uma paixão ardente à um amor longânime, tornando-se natural um “relacionamento descartável”.

A correria e o egocentrismo causados por este século, também são caracteres essenciais para a atual situação conjugal de muitos. A falta de tempo, agregada com a imaturidade os faz optar por reluzes de prazer. Descartando, muitas vezes, um relacionamento digno, cujo requer mais que prazer, como investimento sentimental, paciência e principalmente amor.

Amar não se define em momentos, mas em uma séria decisão. Este é o principal fator que veta inúmeros relacionamentos. Já que passam a inverter as circunstancias de tratar objetos como pessoas, e desfazer de pessoas como objetos.

“Às vezes
juramos
amor eterno
Em outras
Vivemos o descartável”

(Cosmo Polasio)