Um pouco do tanto...

"Se de tudo fica um pouco, mas por que não ficaria um pouco de mim?" (Carlos Drummond de Andrade)

Monday, November 27, 2006

Desertificação: Um problema global

Desertificar segundo o dicionário significa transformar em deserto, desarborizar. Talvez muitos ainda pensem nisso como um mito, quando na realidade este fenômeno está presente em nosso cotidiano.
A desertificação origina-se pela intensa pressão exercida por atividades humanas sobre ecossistemas frágeis, cuja capacidade de regeneração é baixa. Um exemplo muito comum disto é o desmatamento, que deixa o solo infértil, expondo-o a erosão. Destruindo assim, o potencial produtivo da terra.

No Brasil, o nordeste é a região que mais sofre com a desertificação. Dentre as inúmeras causas deve-se salientar o clima quente local, a falta de investimentos do governo tanto para sua preservação quanto para a conscientização populacional. No Ceará, por exemplo, 80 mil quilômetros quadrados já foram degradados, tornando-se imprestáveis para qualquer plantio. Já na Paraíba, cerca de 71% do seu território sofre com os efeitos da desertificação. Além, de prejudicar a biodiversidade do ecossistema e a diminuição dos recursos hídricos, esse processo afeta a economia da população e sua sociabilidade.

Porém, este não é um problema exclusivo do Brasil. Ele atinge diversos países. Somente na América Latina além do Brasil, ainda há países como Argentina, Chile e México que correm um grande risco de terem regiões desertificadas pelas condições de solo e clima.

A ONU (Organização das Nações Unidas), entre outras entidades, preocupa-se e luta por este caso. Porém, a melhor solução ainda é a prevenção. Ensinar a importância da biodiversidade, além de esclarecer dúvidas sobre o assunto são essências para que o tema seja introduzido perante toda a sociedade. Para que a mesma saiba usufruir dos bens naturais que ainda restam.

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7 Comments:

Blogger Marcelo Cosentino said...

O homem está destruindo a natureza, a desertificação forçada e rápida são consequências dessa atitude nefasta. É curioso pensar que no passado o sertão brasileiro e odeserto do Saara eram mar, mas é trágico pensar que a Floresta Amazônica, que como o nome diz é FLORESTA, tem tudo pra virar um deserto em breve.
Pelo que parece, o país que mais polue no mundo, os EUA, não estão nem um pouco preocupados com a desertificação, a camada de ozônio e o derretimento das geleiras... vide protocolo de kyoto NÃO assinado, isso é um assassinato a longo prazo.

11:45 AM  
Blogger Azrael said...

eu ja desisti de me preocupar com os abusos dos homem sobre a natureza sabe...por mim, que desmatem toda a amazonia, que deixem esse ou aquele animal entrar em extinçao...o homem é o cancer do mundo.

mas é claro que eu faço a minha parte ;)

sobre o comentario do marcelo e o fato de o EUA nao ter assinado o tratado de kyoto. é muito mais complexo do que "os eua nao estao nem ai pro planeta e nao assinaram." tem muitos fatores envolvidos ai que nao e relevante ficar elencando agora ;)


ei moça!! eu adoro o seu blog e seus textos =)

4:44 AM  
Anonymous Anonymous said...

nosso país tem mtos problemas, porém muitos podem ser solucionados por nós mesmos...
bjs

5:52 AM  
Blogger Carolina Oliveira said...

ensinar, ensinar, ensinar! eu não canso de dizer que o problema e a solução do brasil é uma só: educação!
grande beijo!

8:42 AM  
Blogger Sidarta Martins said...

Não é final dos tempos?

9:28 PM  
Blogger Leandro Luz said...

é, o fim já começou...

10:34 AM  
Blogger Levi said...

Diante de tudo o que foi abordado, conclui-se que o processo de recuperação de uma área desertificada é complexo, pois necessita de ações capazes de controlar, prevenir e recuperar as áreas degradadas. Paralelamente a estas ações, cabe uma maior conscientização política, econômica e social no sentido de minimizar e/ou combater a erosão, a salinização, o assoreamento entre outros.

5:17 AM  

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