Chega de Comodismo
Mais uma noite de sexta chega e aqui estou sozinha. Talvez alguém ainda esteja aí, mas já faz tanto tempo não apareço que confesso me sentir uma estranha dentro do mundo que criei.
Admito que desde a ultima aparição mudei. Mas se até as árvores se modificam conforme as estações, porque eu deveria ser a mesma? Decidi trocar o pink pelo salmão. Há quem diga que tudo é rosa, mas para quem presencia a mudança, nota-se a vasta diferença.
Apenas quero me despir de conceitos pré impostos, pensar sem influência, concluir pelo que acredito e não pelo que convém. Talvez eu seja apenas mais uma, perante uma minoria que quer se desgrudar desse vicio que chega a ser hereditário: O comodismo.
Praticamente paralisamos o país com a trágica morte de uma menina, fazemos passeatas pela paz, erguemos a voz para falar com indignação, mas não pensamos em quem realmente estamos votando, nem cobramos nossos mais diversos direitos. Isso porque é cómodo comentar sobre algo explicito. Difícil é correr atrás da verdade, pensar sobre ela.
Creio que essa seja uma “doença” hereditária. Vimos nossos pais, avós serem manipulados pela mídia, por conceitos antigos, até mesmo pelo que os vizinhos pensavam, e assim, trazemos conosco essa bagagem, como uma verdadeira herança. Escutar sem contestar, não lutar pelo que queremos ser, mas dar um “jeitinho brasileiro” em tudo. Essas características só agregam as evidências de que poderíamos ir longe, se não temêssemos ir contra a correnteza.
Quem sabe realmente esteja sozinha nessa noite de sexta-feira 13. Ainda mais refletindo sobre uma questão que incomoda, pois é real perante todos nós. Quantas noites de sextas passarei sozinha? Quando o comodismo cessará?
Já que não posso mudar sozinha o mundo, mudo então, o meu mundo. Talvez esse, seja um bom começo.
Admito que desde a ultima aparição mudei. Mas se até as árvores se modificam conforme as estações, porque eu deveria ser a mesma? Decidi trocar o pink pelo salmão. Há quem diga que tudo é rosa, mas para quem presencia a mudança, nota-se a vasta diferença.
Apenas quero me despir de conceitos pré impostos, pensar sem influência, concluir pelo que acredito e não pelo que convém. Talvez eu seja apenas mais uma, perante uma minoria que quer se desgrudar desse vicio que chega a ser hereditário: O comodismo.
Praticamente paralisamos o país com a trágica morte de uma menina, fazemos passeatas pela paz, erguemos a voz para falar com indignação, mas não pensamos em quem realmente estamos votando, nem cobramos nossos mais diversos direitos. Isso porque é cómodo comentar sobre algo explicito. Difícil é correr atrás da verdade, pensar sobre ela.
Creio que essa seja uma “doença” hereditária. Vimos nossos pais, avós serem manipulados pela mídia, por conceitos antigos, até mesmo pelo que os vizinhos pensavam, e assim, trazemos conosco essa bagagem, como uma verdadeira herança. Escutar sem contestar, não lutar pelo que queremos ser, mas dar um “jeitinho brasileiro” em tudo. Essas características só agregam as evidências de que poderíamos ir longe, se não temêssemos ir contra a correnteza.
Quem sabe realmente esteja sozinha nessa noite de sexta-feira 13. Ainda mais refletindo sobre uma questão que incomoda, pois é real perante todos nós. Quantas noites de sextas passarei sozinha? Quando o comodismo cessará?
Já que não posso mudar sozinha o mundo, mudo então, o meu mundo. Talvez esse, seja um bom começo.
6 Comments:
Olá Natália!
Saudações!
Belo texto o seu.
Comodismo é uma maldição.
Atitude é vida.
Abraço,
Felipe Leonardo
Menina pensei que tinha abandonado o blog, vou linkar de novo por lá.
Mas faço coro a vc em sua indignação.
Não aceito mais ser manipulada e não deveriamos permitir que os outros se acomodem.
Mesmo que não consiga mudar um pouquinho do mundo, mude vc, e com certeza terá sempre ao seu lado pessoas que a ajudem ir de encontro a correnteza.
Beijinhos e bem vinda de volta.
Oi Natalia !
Obrigada por passar por meu blog, sera sempre mt bem vinda.
Ta um pouco parado, mas pretendo dar uma arrumada nele em breve...fica a vontade, viu !?
=*
Olá Natália.
Interessante a sua escrita. Já passei por esse dilema também.
Beijos
Não pode ficar tanto tempo sem escrever... nao deixe órfãos leitores-fãs teus, como eu.
bjs
Hey, mandou bem!
HAY Q LUTAR, SIEMPRE!
Se tiver um tempo dá uma olhada no texto TÉDIO, VENENO DA PAIXÃO, é do Baudelaire - profi!
Abraços!
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